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terça-feira, 21 de maio de 2013
domingo, 19 de maio de 2013
Geólogos acham possível continente submerso a 1.500 km do Rio de Janeiro
Geólogos
brasileiros anunciaram nesta segunda-feira (6) que foram encontrados, a
1.500 km da costa do Rio de Janeiro, indícios de que estaria ali um
pedaço de continente que submergiu durante a separação da África e da
América do Sul, época em que surgiu o Oceano Atlântico.
De acordo com Roberto Ventura Santos, diretor de geologia de recursos
minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), há dois anos, durante
um serviço de dragagem (retirada de solo oceânico para análise) na
região do Elevação do Rio Grande – uma cordilheira marítima em águas
brasileiras e internacionais – foram encontradas amostras de granito,
rocha considerada continental.
Ele
explica que, inicialmente, levantou-se a hipótese de que o recolhimento
de tais amostras fora engano ou acidente. No entanto, no último mês,
uma expedição com cientistas do Brasil e Japão, a bordo do equipamento
submersível Shinkai 6.500, observou a formação geológica que está em
frente à costa brasileira e, a partir de uma análise, passou a
considerar que a região pode conter um pedaço de continente que ficou
perdido no mar por milhões de anos.
“Pode
ser a ‘Atlântida’ do Brasil. Estamos perto de ter certeza, mas
precisamos fortalecer essa hipótese. A certificação final deve ocorrer
ainda este ano, quando vamos fazer perfurações na região para encontrar
mais amostras”, explicou Ventura ao G1.
O
diretor do CPRM não especificou a idade dessas rochas, no entanto,
contou que os pedaços de crosta oceânica que foram encontrados são mais
antigos que as rochas encontradas no assoalho oceânico, nome dado à
superfície da Terra que fica abaixo do nível das águas do mar.
De
acordo com Ventura, o próximo passo será enviar ao governo brasileiro
uma solicitação para que o país reclame a área, que está em águas
internacionais, junto à Autoridade Internacional de Fundos Marítimos
(ISBA, por seu sigla em inglês), organismo ligado à Organização das
Nações Unidas, para que seja realizada no local prospecção de recursos
minerais e estudos relacionados ao meio ambiente.
(Fonte: G1)
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